AI SE TUDO FOSSEM FESTAS, AROMAS, FLORES, CORES E SABORES! - Franklin Maxado

Eu queria ser como a colega Cida e achar toda pessoa boa e tudo beleza. Um mundo onde só existisse o amor e não houvesse maldade. Vivenciando só a utopia e os ideais. Viver sonhando e nas nuvens, num mundo da lua, sem ter de enfrentar a dura realidade da vida. Onde tudo fosse festa e as pessoas alegres e solidárias. Cheias der boa vontade e fé em Deus. Um sonho sem alienações.
Como poeta de Cordel, viver num mundo idealizado onde tudo fosse perfeito e as criaturas mais humanas, se ajudando mutuamente sem interesses escusos. Mas a Feira de Santana é tão cruel que nem deixa a gente pensar ou sonhar. A não ser que sejamos muito superiores e viremos deuses na terra. Ou, masoquistas que têm prazer no sofrimento. É como se a existência fosse para vis mortais.
É como Oydema sempre diz: Santana é muito boa madrasta para os filhos alheios mas não é uma boa mãe para seus filhos legítimos.
Gostaria de me calar em defender o CCC-Clube de Campo Cajueiro a não ter o desprazer de testemunhar vir abaixo a sua sede que Amélio Amorim projetou com tanto sonho. Uma forma circular com um grande vão livre. Quem cala, consente. Não sou conivente com isso. Acho que os poderes públicos poderiam intervir como fizeram com a sede do Feira Tênis Clube. Pedir ao IPAC ou ao IPHAN para tombá-la. Enfim, dar uma destinação nobre, conservando também a área verde com os cajueiros, planta tão característica da região.
Essa defesa do CCC, já me deu desprazer e aqui não posso deixar de agradecer ao Zé Coió a publicação de minha carta-resposta ao comentário do seu jornal sobre mim. Se eu sentir sinceridade nisso, louvo e largo para lá o entrevero mesmo porque não sou palmatória do mundo. Nem o dono da verdade.

VERDADEIRA MARRADA

Parece que os moirões do curral do sr. Zé Ronaldo andam abrindo brecha. Agora mesmo, a saída do suplente de Deputado Federal Jairo Carneiro é considerada um verdadeiro arrombamento de cerca. Como uma ovelha desgarrada, ele volta para o meio da família, seguindo o caminho de Eliana Boaventura, de Otto Alencar e alguns outros. E o Governador Jacques Wagner, que tem fama de bom articulador, vai cercando de mansinho. Parodiando Reginaldo Pereira, tudo isso por que o coronel ACM não mais vive

ARDENDO COMO PIMENTA

Não é mesmo que pediram a cassação do Prefeito Tarcisio Pimenta? Se sair, como saiu no Governo do Maranhão para Roseana, a filha do Senador José Sarney, que ficou em segundo lugar, Colbert Martins Filho ganha de lambuja.

BEM BOTADO.

O nome do ex-Vereador Dival Figueredo Machado foi escolhido pelo atual Presidente da Câmara, o sr. Antonio Carlos Athayde, para homenagear o colega que mais foi eleito Vereador em Feira de Santana, colocando seu nome no prédio anexo dos gabinetes dos colegas que ele adquiriu agora em sua gestão. Não é porque é meu tio que louvo a iniciativa mas porque Dival morreu relativamente pobre pois, quando foi Vereador passou a ganhar em Feira, ele perdeu a eleição. Era uma pessoa calada e boa que não sabia dizer não. Ajudava seus eleitores (e... especialmente eleitoras) do próprio bolso.

TACHÕES PARA NÃO TACHAR

Só depois que a Embasa tapar buracos, a Prefeitura quer continuar a asfaltar as ruas principais de Feira. Assim, suspendeu recapeamento por cima do calçamento antigamente feito a paralelepípedos ( ô palavra que é uma pedrada!). Gastando dinheiro com obra já feita. E favorecendo a velocidade dos carros. O sr. José Marcone,diretor do SMT, agora com as conseqüências dos atropelos, viradas, batidas e acidentes que isso tem proporcionado, informou que os motoristas não estão educados e que terá de gastar mais para adquirir e colocar tachões e lombadas (quebra-molas). Mesmo assim, não resolverá o problema pois não é em todas as ruas e em todos os cruzamentos. Falta de aviso da minha parte foi que não faltou, mas temos complexo de tabaréu e imitamos os grandes centros. Vi anteontem, filmes sobre Paris atual feitos pela profa. Lenilda Carneiro, sobrinha dos ex-Governador João Durval sobre Paris e lá conservam o calçamento tradicional a paralelos nas ruas centrais que é atração turística. Asfaltamento deve ser imitação dos ianques que não têm história. Já que está no rol dos sem jeito, com gastos feitos, é fazer campanhas educativas de trânsito em público e nas escolas, gastando mais para ver se educa paulatinamente os motoristas, inclusive os futuros.
José Marcone, que foi representante do povo, acha agora que os motoristas são deseducados e não evoluíram, o que constata o óbvio dos eleitores. Nessas ruas asfaltadas, os motoristas saem como doidos varridos quando o sinal abre. Isso quando respeitam porque quando são carroças, carrinhos de mão, bicicletas e até motos, seus condutores desobedecem as luzes e ficam dando sustos nos cidadãos transeuntes, principalmente idosos. Enfim, que a colocação dos tachões, evite as taxas por multas de velocidade ou de se tachar as autoridades de não saber o que isso ia dar.

Franklin Maxado franklinmaxado@ig.com.br